Acentuação Gráfica
Hiatos ee e oo: eliminou-se o acento circunflexo que se usava na primeira vogal dos hiatos ee e oo. Exemplo: creem, leem, voo.
Trema: foi supimido. Exemplo: frequente, aguentar. É mantido apenas em nomes estrangeiros e derivados. Exemplo: Müller, mülleriano. Também o acento derivado da regra do trema foi abolido. Exemplo: arguem, argui (ele), arguis (tu), averiguem, averigue (ele), averigues (tu).
Ditongos ei e oi: foi eliminado o acento nos ditongos ei e oi de pronúncia aberta, mas apenas nas palavras paroxítonas. Exemplo: geleia, plateia. Nas oxítonas, o acento é mantido. Exemplo: fiéis, hotéis, dói. Também se mantém o acento no ditongo aberto eu. Exemplo: chapéu, ilhéu.
Vogais tônicas i e u: O acento no i e no u tônicos de palavras paroxítonas deixa de ser usado quando precedidos de ditongo. Exemplo: feiura, baiuca. Nas palavras oxítonas, o acento é mantido. Exemplo: Piauí, Jundiaí. O acento também continua sendo usado quando essas vogais não são precedidas de ditongo, independentemente da posição do acento tônico. Exemplo: baú, aí, saída, conteúdo.
Acentos diferenciais: não se usam mais os acentos diferenciais em palavras paroxítonas que haviam sido preservados pela reforma de 1971. Exemplo: para (verbo), pelo, pelas (verbo), pelo (substantivo), pera (fruta), pera (pedra), Pero (Pedro), pola, pols, polo, polos (substantivos), coa, coas (verbo). O Acordo, no entanto, manteve o acento diferencial nas palavras pôr (verbo) e pôde (3ª pessoa do singular do pretérito do indicativo). Além disso, introduziu, opcionalmente, o acento no substantivo fôrma, para diferenciar de forma.
Emprego do Hífen
Enquanto na acentuação gráfica ocorreu apenas a eliminação de acentos, com relação ao emprego do hífen, o Acordo retirou o hífen em muitas palavras e introduziu-o em outras.
Em palavras compostas
Com respeito às palavras compostas, manteve-se inteiramente o princípio que orienta o uso do hífen (marcar mudança no significado). Exemplo: laranja-do-céu, mão-de-obra. O Acordo faz apenas um pequeno ajuste: elimina-se o hífen em compostos que perderam a noção de composição, como ocorre em paraquedas e parquedista. Devido à relatividade da norma, é necessário aguardar o vocabulário oficial da Academia Brasileira de Letras.
Em palavras prefixadas
A principal modificação introduzida pelo Acordo nesta questão da grafia é a unificação da norma, que passa a ser aplicada uniformemente ao verdadeiros prefixos (intra, ante, anti, sub, super, pré, ...) e aos falsos prefixos (agro aero, micro, macro, mini, mono, eletro, ...), passando a se empregar obrigatoriamente o hífen nos seguintes casos:
a) Sempre que o segundo elemento começar por h. Exemplo: anti-higiênico, eletro-hidráulico.
b) Quando o primeiro elemento termina na mesma vogal com que se inicia o segundo. Exemplo: anti-inflamatório, contra-atacar.
Além dessas normas, devem-se observar também as seguintes:
a) Se o segundo elemento começar por vogal que não a final do prefixo, aglutinam-se os dois elementos. Exemplo: antiaéreo, extraescolar, neoescolástico, aeroespacial.
b) Quando aos prefixos terminados em vogal seguir elemento iniciado por r e s, estas letras devem ser dobradas. Exemplo antirreligioso, minirreforma, extrarregular, minissaia.
c) Os prefixos circum, pan, hiper, inter, super, ex (quando indica estado anterior), sota, soto, vice, vizo, pós, pré, e pró requerem hífen em outros casos, mantendo-se as regras em vigor antes do Acordo. Exemplo: circum-navegar, inter-relacionar, pré-natal, pan-americano.
d) Mantém-se a grafia sem hífen com os prefixos des, in, re, trans, entre outros de uso já consagrado. Exemplo: deserdar, inabilitar, reequilibrar, transoceânico.
e) Com relação ao prefixo sub, como se deduz da leitura atenta da base XVI do Acordo, em que pese interpretação contrária de algumas publicações, não se usa mais hifen quando a palavra que se segue inicia por r. Exemplo: subreino, subregra. Por extensão, a mesma regra se aplica aos demais prefixos terminados em b e d. Exemplo: abrogar, sobroda, adrogar.
Hiatos ee e oo: eliminou-se o acento circunflexo que se usava na primeira vogal dos hiatos ee e oo. Exemplo: creem, leem, voo.
Trema: foi supimido. Exemplo: frequente, aguentar. É mantido apenas em nomes estrangeiros e derivados. Exemplo: Müller, mülleriano. Também o acento derivado da regra do trema foi abolido. Exemplo: arguem, argui (ele), arguis (tu), averiguem, averigue (ele), averigues (tu).
Ditongos ei e oi: foi eliminado o acento nos ditongos ei e oi de pronúncia aberta, mas apenas nas palavras paroxítonas. Exemplo: geleia, plateia. Nas oxítonas, o acento é mantido. Exemplo: fiéis, hotéis, dói. Também se mantém o acento no ditongo aberto eu. Exemplo: chapéu, ilhéu.
Vogais tônicas i e u: O acento no i e no u tônicos de palavras paroxítonas deixa de ser usado quando precedidos de ditongo. Exemplo: feiura, baiuca. Nas palavras oxítonas, o acento é mantido. Exemplo: Piauí, Jundiaí. O acento também continua sendo usado quando essas vogais não são precedidas de ditongo, independentemente da posição do acento tônico. Exemplo: baú, aí, saída, conteúdo.
Acentos diferenciais: não se usam mais os acentos diferenciais em palavras paroxítonas que haviam sido preservados pela reforma de 1971. Exemplo: para (verbo), pelo, pelas (verbo), pelo (substantivo), pera (fruta), pera (pedra), Pero (Pedro), pola, pols, polo, polos (substantivos), coa, coas (verbo). O Acordo, no entanto, manteve o acento diferencial nas palavras pôr (verbo) e pôde (3ª pessoa do singular do pretérito do indicativo). Além disso, introduziu, opcionalmente, o acento no substantivo fôrma, para diferenciar de forma.
Emprego do Hífen
Enquanto na acentuação gráfica ocorreu apenas a eliminação de acentos, com relação ao emprego do hífen, o Acordo retirou o hífen em muitas palavras e introduziu-o em outras.
Em palavras compostas
Com respeito às palavras compostas, manteve-se inteiramente o princípio que orienta o uso do hífen (marcar mudança no significado). Exemplo: laranja-do-céu, mão-de-obra. O Acordo faz apenas um pequeno ajuste: elimina-se o hífen em compostos que perderam a noção de composição, como ocorre em paraquedas e parquedista. Devido à relatividade da norma, é necessário aguardar o vocabulário oficial da Academia Brasileira de Letras.
Em palavras prefixadas
A principal modificação introduzida pelo Acordo nesta questão da grafia é a unificação da norma, que passa a ser aplicada uniformemente ao verdadeiros prefixos (intra, ante, anti, sub, super, pré, ...) e aos falsos prefixos (agro aero, micro, macro, mini, mono, eletro, ...), passando a se empregar obrigatoriamente o hífen nos seguintes casos:
a) Sempre que o segundo elemento começar por h. Exemplo: anti-higiênico, eletro-hidráulico.
b) Quando o primeiro elemento termina na mesma vogal com que se inicia o segundo. Exemplo: anti-inflamatório, contra-atacar.
Além dessas normas, devem-se observar também as seguintes:
a) Se o segundo elemento começar por vogal que não a final do prefixo, aglutinam-se os dois elementos. Exemplo: antiaéreo, extraescolar, neoescolástico, aeroespacial.
b) Quando aos prefixos terminados em vogal seguir elemento iniciado por r e s, estas letras devem ser dobradas. Exemplo antirreligioso, minirreforma, extrarregular, minissaia.
c) Os prefixos circum, pan, hiper, inter, super, ex (quando indica estado anterior), sota, soto, vice, vizo, pós, pré, e pró requerem hífen em outros casos, mantendo-se as regras em vigor antes do Acordo. Exemplo: circum-navegar, inter-relacionar, pré-natal, pan-americano.
d) Mantém-se a grafia sem hífen com os prefixos des, in, re, trans, entre outros de uso já consagrado. Exemplo: deserdar, inabilitar, reequilibrar, transoceânico.
e) Com relação ao prefixo sub, como se deduz da leitura atenta da base XVI do Acordo, em que pese interpretação contrária de algumas publicações, não se usa mais hifen quando a palavra que se segue inicia por r. Exemplo: subreino, subregra. Por extensão, a mesma regra se aplica aos demais prefixos terminados em b e d. Exemplo: abrogar, sobroda, adrogar.
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